Bem-vindo (a) ao setor de Reabilitação Neurológica Adulto da clínica Habilis!
Este é um guia prático que descreverá como funciona nosso modelo de atendimento, oferecendo esclarecimentos importantes sobre o processo de reabilitação.
A recuperação após uma lesão do sistema nervoso é um processo que demanda bastante empenho principalmente por parte do paciente. Requer o acompanhamento de profissionais em áreas especializadas (Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia) para que a recuperação seja mais rápida e de melhor qualidade.
O primeiro passo para o sucesso da recuperação é a avaliação. O uso de processos estruturados em conceitos modernos, associado ao uso de tecnologias, faz com que a construção do plano de tratamento seja eficiente e robusto.
Possuímos um programa chamado Habilis Mais, com a presença de profissionais da área de Fisioterapia e Educação física. O objetivo é otimizar o trabalho da reabilitação proporcionando ganhos adicionais ao processo.
Trabalhamos utilizando metodologias baseadas na ABTs (Terapias baseadas em atividade), ou seja, focamos no ganho de desempenho das atividades importantes ao paciente. Através de treino neuromotor intensivo conseguimos potencializar a recuperação.
Conhecido mais popularmente como treino de marcha, talvez seja a estratégia mais procurada pela grande maioria dos pacientes. Sabendo da importância do caminhar, possuímos uma avaliação de marcha precisa para definir a melhor conduta para o treino.
Trata-se de uma técnica moderna de estimulação cerebral. Ao estimular áreas lesadas do cérebro, o processo de recuperação conhecido neuroplasticidade passa a ser potencializado, sendo esta terapêutica utilizada em conjunto com outras técnicas.
Utilizado como método complementar na avaliação e tratamento, é uma forma de detectar a atividade dos músculos, oferecendo aos pacientes a oportunidade de percepção dos padrões de contração muscular. É considerado um enorme diferencial para reabilitação.
O acompanhamento da recuperação é feito através de um passo a passo que chamamos de 4 Steps, um método que possui estágios fundamentados na literatura e permite adequar as melhores condutas ao momento ideal do paciente.
A avaliação inicial é o momento em que o Fisioterapeuta inicia sua abordagem e elege ferramentas adequadas para monitorar o paciente durante o tratamento.
O objetivo da reabilitação é fazer com que o paciente recupere uma função perdida após a lesão. Fazer o paciente conseguir desempenhar uma tarefa é o primeiro passo.
Após conseguir realizar uma tarefa, esforços são necessários para que o paciente mantenha essa aptidão no longo prazo, o que chamamos de retenção.
Por fim, todas as tarefas aprendidas no ambiente clínico devem ser reproduzidas no dia a dia. Este é o propósito maior da reabilitação.
Todas as pessoas possuem capacidade de recuperação após uma lesão. Existe um período em que nosso organismos possui mais potencial, que é nos primeiros meses após a lesão. No entanto, mesmo após anos, mesmo com capacidade mais reduzida, há chances, fazendo com que a reabilitação seja eficiente e necessária.
Voltar a andar é hoje considerado o maior desejo de pacientes que tiveram AVC e perderam esta capacidade. A chance de recuperação depende de vários fatores, como local de lesão, extensão da lesão, tempo de lesão, características individuais do paciente, idade, dentre outros. Sabemos apenas que as chances se elevam quando o paciente participa de programas de reabilitação adequados e segue uma proposta de orientações direcionada às suas necessidades de movimento.
Estudos demonstram que quanto maior o padrão de repetição de estímulos motores adequados, melhor e mais rápido ocorre a recuperação. Isso não significa que o paciente tenha que fazer fisioterapia todos os dias. Desde que siga um programa de orientações para atividades fora da clínica, pode se beneficiar de frequências menores sem perder qualidade na recuperação. A decisão da frequência ideal deve sempre ser baseada em características da doença, perfil do paciente como disciplina e motivação, e outros fatores, sendo uma decisão discutida durante a avaliação fisioterapêutica.
Esta resposta é bastante complexa, uma vez que cada situação demanda uma intervenção específica. Mais uma vez, fatores relacionados à doença e ao quadro clínico do paciente devem ser avaliados e quantificados, permitindo uma visão aproximada de certos prognósticos.
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